Comércio da Vitória de Santo Antão Registra 10% de aumento nas vendas de fim de ano

Os empresários e gerentes do varejo de Vitória de Santo Antão estão otimistas em relação às vendas de fim de ano para as quais esperam aumento de mais de 10% em comparação com o ano passado. Essa é a constatação do levantamento feito pela Federação do Comércio de Pernambuco (Fecomércio-PE). ”Também estão confiantes no desempenho do varejo em 2013 comparado a 2012, com expectativa de crescimento em torno de 21%. Mesmo descontando-se das previsões uma inflação de 5,5%, trata-se de resultados muito positivos”, explica Luiz Kehrle, consultor da Fecomércio.
Segundo a pesquisa mais de seis em cada dez empresários e gerentes esperam vendas maiores este ano contra cerca de 20% que admitem queda. Em relação ao desempenho em 2013, quase nove em cada dez acreditam em vendas maiores contra menos de 6% que contam com queda. “As expectativas positivas dos empresários e gerentes certamente estão influenciadas pela chegada recente de novas indústrias à cidade e a áreas vizinhas. A estimativa é que o aumento recente da atividade industrial seja responsável por um incremento de 20,8% nas vendas do varejo local”, completa o também consultor da Fecomércio, José Fernandes de Menezes.
A pesquisa aponta ainda que mais da metade dos entrevistados ressaltou que a chegada recente de novas empresas influenciou muito o comércio local, mais de um terço admite uma influência pequena nas vendas e somente pouco mais de 10% não registraram variação no faturamento.
O aumento da demanda em decorrência da chegada de novas indústrias é um fato muito auspicioso para o varejo local, mas é necessário aumentar seu poder de atração. Os consumidores de maior renda concentram suas compras em Recife, de modo que não foram entrevistados nesta sondagem realizada nas áreas de maior comércio. Mesmo os da classe C e os de menor renda fazem parte considerável de suas compras em outras cidades. Cerca de um em cada quatro consumidores da classe C irão fazer compras de fim de ano em Recife, Caruaru e outras cidades e mesmo nas classes D-E cerca de 14% comprarão fora. A inauguração de um moderno shopping center, prevista para o próximo ano, deverá aumentar o percentual das compras realizadas localmente.
Um em cada oito consumidores pretende fazer compras este ano, com um gasto médio esperado de R$ 705,87. Trata-se de uma forte disposição de compra, mas é inferior à do ano passado, quando mais de 86% fizeram compras, com gasto médio de R$ R$ 792,51.
As compras de fim de ano estarão concentradas em vestuário e calçados/acessórios, mas há uma parcela significativa de consumidores que pretendem comprar eletroeletrônicos e móveis/decorações. A ordenação dos quatro principais itens de compras não difere muito entre as classes de renda e a estrutura das preferências não se alterou muito em relação ao ano passado, embora em 2011 a intenção de comprar perfume e informática/celular, embora pequena, aparecia com valores próximos, o que não ocorreu este ano.
Dois em cada três consumidores deverão pagar suas compras ou parte delas em dinheiro, enquanto que os cartões de crédito vêm em segundo lugar, sendo utilizado por metade dos consumidores. As demais formas de pagamento, como débito em conta e cheques praticamente não são utilizados, aparecendo com pequena presença os cartões de lojas.